Amor em pelo II

Ontem não publiquei todas as fotos que separei sobre essa cambadinha de malucos… Então segue o restante.

Eu adoro essa luz, que entra pela casa, logo pela manhã. Dá um ar de leveza em tudo, como se o tempo passasse mais devagar. Apesar do Amarelo gostar da companhia da Mel, ela não é muito jeitosa, digamos assim. E ele, é todo fresco, então de vez em quando eles não se entendem bem nas brincadeiras. Parece criança que começa brincando e em pouco tempo alguém sai chorando.

Esse é o jeito que o Amarelo dorme 90% do tempo. Quando tem um dia de sol então, ele fica alí, lagarteando igual mulher na praia. Só torrando a pança.

O truque para bater essa foto foi aproveitar que ele estava com fome e colocar um pouco de comida alí na graça. O Amarelo parece um velhinho neuraustênico quando fica com fome. Ele passa a miar e andar atrás de você quase como uma sombra. E você pode fugir, correr, gritar, enquanto a comida não for dada, ele vira um porre. Aí ele está todo faceiro, lambendo os beiços.

Praticamente hipnotizado pela comida. Congelou.

A Mel ao contrário do Amarelo é a cachorra fluxetina. Ela está sempre disposta a aprontar, correr, brincar e incomodar a cachorrada da vizinhança. Não tem tempo ruim com ela. Ela costuma ficar mais bonita quando está de banho tomado e os pelos penteados, mas ela gosta mesmo é de ficar assim, com cara de cachorra de rua.

Aí ela descobriu o que sobrou da comida do Amarelo. Apesar de que comida não é problema para ela se alimentar. Qualquer coisa que passe pela garganta ela come. Uma pedra, um galho, um pedaço de papel, saco plástico. Se fizer um raio-x na barriga dela, tenho a impressão que vou encontrar algumas coisas que eu dei por perdido.

Este é um dos brinquedos dela, que ela só não engoliu ainda, porque não passa na garganta. Isso não quer dizer que ela já não tentou.

É impressão minha ou ela sempre parece estar sorrindo nas fotos?

Aqui a Jeanne testando suas capacidades de camaleão. Praticamente camuflada.

Os mais de 4 meses de convivência com a Mel ainda não foram suficientes para se entenderem. No início ela passou 3 semanas fora de casa. Só comia porque deixava a janela de um dos banheiros aberta com a porta sempre fechada. Assim ela entrava, comia e ia embora. Depois ela se encheu a paciência e pensou: Pô, eu vim antes. Mas algumas coisas mudaram. Ela trocou a cama para passar a dormir em um sofá que tem na varanda do escritório, aí embaixo desta árvore.

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