Entre Segredos e Mentiras

Entre Segredos e Mentiras é nada menos que o terceiro que assisto com Ryan Gosling somente este ano, os outros foram: Tudo pelo Poder e Drive, ótimos filmes por sinal.

Sinopse

O ano é 1971 e David Marks (Ryan Gosling) é o filho do influente empresário imobiliário Sanford Marks (Frank Langella), mas ele não está muito interessado nos negócios da família. Ele conhece Katie Mars (Kirsten Dunst), com quem começa um relacionamento. Após se casarem, mudam para Vermont onde levam uma vida simples e abrem uma pequena loja de produtos orgânicos. Os problemas de David começam do fato que sua loja não é capaz de sustentar a casa e ainda depende da mesada da família. Ao receber a visita do pai, David recebe uma nova proposta para trabalhar em NY. Desta vez acompanhada com uma ameaça velada, de que Katie pode abandoná-lo caso mantenha o atual nível de vida. Temendo perdê-la, ele aceita o emprego. É o início dos problemas de relacionamento entre David e Katie, já que ele passa a querer agradá-la de todas as formas, mesmo que isto o torne infeliz. Os problemas entre David e Katie revelará uma personalidade de David que Katie desconhecia.

Ficha Técnica

Título Original … All Good Things
Gênero … Suspense
Duração … 101 min
Lançamento … 2011
Direção … Andrew Jarecki
Roteiro … Andrew Jarecki
Nacionalidade … USA

Elenco

Ryan Gosling como David Marks
Kirsten Dunst como Katie McCarthy
Frank Langella como Sanford Marks
Kristen Wiig como Lauren Fleck
Diane Venora como Janet Rizzo
Philip Baker Hall como Melvin Bump
Trini Alvarado como Sarah Davis

Se já viu o filme, já sabe, minha opinião está no restante do post.

Spoilerando

Se você assistiu Entre Segredos e Mentiras na expectativa de ver uma boa história, deve ter se frustrado. O filme me soa muito mais como uma tentativa de fazer justiça, já que a própria justiça não o fez do que a tentativa de se tornar uma grande história de suspense ou romance policial. Claramente culpado da morte de sua esposa Katie McCarthy, David marks é mais um criminoso que conseguiu cometer o crime perfeito, aquele mesmo, que não deixa suspeitos. Em um misto de jogo de poder, influência, incompetência e incapacidade técnica, David Marks conseguiu cometer dois assassinatos, nos quais foi condenado apenas por um deles e mesmo com o esquartejamento da vítima, foi inocentado pelo assassinato e condenado apenas por ocultação de cadáver, pegando uma pena muito branda. Como disse, o filme é mais uma forma de registrar publicamente um dos casos mais absurdos que os Estados Unidos já pode presenciar. A atuação de Gosling como sempre foi muito boa, passando do cara pacato e romântico ao marido atormentado. Kirsten Dunst que novamente não me convence, nem como atriz e nem como símbolo de beleza. Não entendo porque até hoje tentam empurrar ela goela abaixo. Frank Langella não poderia ser mais apropriado no papel do pai ditador. Quase ia me esquecendo, além das mortes da esposa e do cúmplice do assassinato da amiga que o ajudou no primeiro crime, o filme insinua que David Marks também pode ter matado o próprio pai, o único que ao lado de Janett Rizzo e Melvin Bump sabiam dos crimes cometidos por Marks, ou seja, ele conseguiu fechar todos os ciclos.

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